Angioplastia de Carótida


A doença aterosclerótica das carótidas é um dos principais fatores responsáveis por desencadear um acidente vascular cerebral (AVC ou derrame). Muitas vezes a estenose das artérias carótidas evolui de forma silenciosa e se manifesta com um AVC súbito. Desta forma o diagnóstico precoce e o tratamento são essenciais para prevenir está complicação.

A artéria carótida é o principal vaso responsável por levar o fluxo de sangue rico em oxigênio pra o cérebro. A aterosclerose é a doença que causa envelhecimento e obstrução das artérias de todo o corpo e seus principais fatores de risco são diabetes, tabagismo, hipertensão, genética, idade avançada e colesterol elevado. Com o passar dos anos, os pacientes com estes fatores de risco apresentam a formação de placas riscas em colesterol no interior das artérias em todo o corpo, quando estas placas obstrutivas aparecem nas artérias carótidas elas reduzem o fluxo de sangue para o cérebro e em alguns casos elas podem se quebrar e pequenos fragmentos de gordura são levados para o cérebro e obstruem completamente o fluxo sanguíneo de importantes artérias levando à morte das células cerebrais.



Para o tratamento da obstrução arterial das carótidas temos duas técnicas principais, a endarterecromia carótida e a angioplastia da carótida com Stent. A endarterecromia da carótida é a correção cirúrgica da obstrução portanto necessita de uma incisão no pescoço e remoção manual da placa de ateroma abrindo a artéria e depois fechando com uma sutura vascular. A angioplastia de carótida é realizada por via endovascular, isto é, por dentro dos vasos , através de uma pequena punção na virilha. Dilatamos a obstrução com um balão de angioplastia e depois cobrimos a região com um Stent.

 



Estes procedimentos não estão isentos de risco e uma das suas principais complicações é desencadear um acidente vascular cerebral durante o procedimento, isto ocorre de 3 a 5% dos casos, mas em geral estes AVCs tem boa evolução. Devido aos riscos associados ao procedimento é necessário colocar na balança o risco de AVC espontâneo se a pessoa não tratar sua carotida obstruida com os riscos cirúrgicos. Geralmente carotidas com mais de 70% de estenose devem ser Tratadas por uma das duas técnicas descritas a cima.

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